Inseminação Artificial em Eqüinos
Introdução
O conceito de inseminação artificial refere-se ao processo de deposição do sêmen no sistema genital feminino, através de manipulação artificial, e no momento adequado, visando à fertilização do óvulo. Este sêmen, colhido artificialmente, por diferentes métodos, segundo a espécie é diluído ou mesmo utilizado "in natura", preservando suas características fecundantes, de modo que seja possível inseminar um número máximo de animais com um só ejaculado.
Segundo a história, consta que a primeira inseminação artificial em eqüino foi realizada no Século XIV, por um chefe árabe que, desejando obter um produto do garanhão do chefe inimigo, excitou o animal com algodão embebido com secreções de uma égua em cio, transferiu o sêmen colhido, também em algodão para o interior da vagina de outra égua em cio, e obteve um produto.
A introdução da inseminação artificial com sêmen congelado é um tema polêmico dentro da eqüinocultura brasileira, devido ao fato de muitas associações não aceitarem, até o momento a introdução dessa tecnologia, por pensarem que a mesma traz falhas e se presta para fraude no controle de registro genealógico.
Este problema foi solucionado com a introdução da técnica da tipificação sangüínea, na qual se compara o tipo sangüíneo de um animal com os seus pais, comprovando cientificamente o parentesco e eliminando o problema de fraude.
Atualmente todas as raças de eqüinos que se utilizam desta técnica exigem a verificação de parentesco para que possa ser efetuado o registro de um animal no Serviço de Registro Genealógico, o que é controlado e regulamentado pelo Ministério da Agricultura visando preservar a veracidade das informações constantes nos pedigrees.
Para que a inseminação artificial na espécie eqüina, assim como em outras espécies, tenha o seu sucesso garantido é importante que sejam observadas algumas etapas: material genético disponível, ausência de características indesejáveis, principalmente as de cunho genético, manejo nutricional e sanitário, bem como uma boa equipe técnica, com amplo domínio dos aspectos ligados a fertilidade e tecnologia do sêmen, sem os quais, torna-se difícil usufruir os benefícios desta biotécnica da reprodução.
A utilização da técnica da Inseminação Artificial é aceita, atualmente, pela grande maioria das Associações de Registro, e a recente regulamentação da utilização do sêmen congelado por importantes raças como a Quarto de Milha, Árabe, Mangalarga, etc, tem despertado grande interesse em muitas equipes de pesquisa de todo o mundo, visando o desenvolvimento desta técnica (SQUIRES et al, 1999).
Devido à complexidade do tema abordado, esta matéria abordará apenas a Inseminação Artificial com Sêmen Fresco, o que é largamente utilizado na atualidade em nosso país.
O conceito de inseminação artificial refere-se ao processo de deposição do sêmen no sistema genital feminino, através de manipulação artificial, e no momento adequado, visando à fertilização do óvulo. Este sêmen, colhido artificialmente, por diferentes métodos, segundo a espécie é diluído ou mesmo utilizado "in natura", preservando suas características fecundantes, de modo que seja possível inseminar um número máximo de animais com um só ejaculado.
Segundo a história, consta que a primeira inseminação artificial em eqüino foi realizada no Século XIV, por um chefe árabe que, desejando obter um produto do garanhão do chefe inimigo, excitou o animal com algodão embebido com secreções de uma égua em cio, transferiu o sêmen colhido, também em algodão para o interior da vagina de outra égua em cio, e obteve um produto.
A introdução da inseminação artificial com sêmen congelado é um tema polêmico dentro da eqüinocultura brasileira, devido ao fato de muitas associações não aceitarem, até o momento a introdução dessa tecnologia, por pensarem que a mesma traz falhas e se presta para fraude no controle de registro genealógico.
Este problema foi solucionado com a introdução da técnica da tipificação sangüínea, na qual se compara o tipo sangüíneo de um animal com os seus pais, comprovando cientificamente o parentesco e eliminando o problema de fraude.
Atualmente todas as raças de eqüinos que se utilizam desta técnica exigem a verificação de parentesco para que possa ser efetuado o registro de um animal no Serviço de Registro Genealógico, o que é controlado e regulamentado pelo Ministério da Agricultura visando preservar a veracidade das informações constantes nos pedigrees.
Para que a inseminação artificial na espécie eqüina, assim como em outras espécies, tenha o seu sucesso garantido é importante que sejam observadas algumas etapas: material genético disponível, ausência de características indesejáveis, principalmente as de cunho genético, manejo nutricional e sanitário, bem como uma boa equipe técnica, com amplo domínio dos aspectos ligados a fertilidade e tecnologia do sêmen, sem os quais, torna-se difícil usufruir os benefícios desta biotécnica da reprodução.
A utilização da técnica da Inseminação Artificial é aceita, atualmente, pela grande maioria das Associações de Registro, e a recente regulamentação da utilização do sêmen congelado por importantes raças como a Quarto de Milha, Árabe, Mangalarga, etc, tem despertado grande interesse em muitas equipes de pesquisa de todo o mundo, visando o desenvolvimento desta técnica (SQUIRES et al, 1999).
Devido à complexidade do tema abordado, esta matéria abordará apenas a Inseminação Artificial com Sêmen Fresco, o que é largamente utilizado na atualidade em nosso país.
Inseminação Artificial e Técnicas de Conservação de Sêmen
Conceitualmente, a Inseminação Artificial consiste na introdução artificial do sêmen de um garanhão na genitália de uma égua, resultando em uma gestação.
Quando nos referimos à utilização da IA, normalmente há uma diferenciação relativa ao tipo de técnica utilizada na conservação do sêmen a ser utilizado e ao tempo decorrido entre a colheita e sua utilização.
Inseminação com Sêmen à Fresco: consiste a utilização do sêmen, normalmente acrescido de diluentes apropriados, em um período de até duas horas.
Inseminação com Sêmen Resfriado: nesta técnica, o sêmen devidamente processado e diluído com diluentes ricos em açúcares, lipídeos e antibióticos, é mantido a uma temperatura de aproximadamente 5oC e pode ser utilizado por um período de até 48 horas após a colheita sem comprometer sua capacidade fecundante e, conseqüentemente, os resultados obtidos.
Inseminação com Sêmen Congelado: após o sêmen ter sido congelado com sucesso, pode ser usado por vários anos, ficando conservado em temperatura de –196 ºC em tanques de nitrogênio líquido.
Principais Vantagens da Inseminação Artificial
Quando nos referimos à utilização da IA, normalmente há uma diferenciação relativa ao tipo de técnica utilizada na conservação do sêmen a ser utilizado e ao tempo decorrido entre a colheita e sua utilização.
Inseminação com Sêmen à Fresco: consiste a utilização do sêmen, normalmente acrescido de diluentes apropriados, em um período de até duas horas.
Inseminação com Sêmen Resfriado: nesta técnica, o sêmen devidamente processado e diluído com diluentes ricos em açúcares, lipídeos e antibióticos, é mantido a uma temperatura de aproximadamente 5oC e pode ser utilizado por um período de até 48 horas após a colheita sem comprometer sua capacidade fecundante e, conseqüentemente, os resultados obtidos.
Inseminação com Sêmen Congelado: após o sêmen ter sido congelado com sucesso, pode ser usado por vários anos, ficando conservado em temperatura de –196 ºC em tanques de nitrogênio líquido.
Principais Vantagens da Inseminação Artificial
a) Redução dos riscos de disseminação de doenças sexualmente transmissíveis, pois o contato sexual direto entre garanhões e éguas reprodutoras é evitado.
b) Aumento dos índices de fertilidade, devido a um maior controle sobre a qualidade do sêmen utilizado e também sobre a sanidade reprodutiva das éguas, resultando no acréscimo da eficiência reprodutiva.
c) Acelerar o processo de melhoramento genético das raças. Em um período normal de estação de monta, através da monta natural, um garanhão poderia cobrir um número máximo de 80 éguas, enquanto através da Inseminação Artificial poderia fecundar um número muito maior, chegando até 300 éguas.
Um garanhão de alto valor zootécnico, com qualidades devidamente comprovadas pode, dessa maneira, disseminar seus caracteres desejáveis muito rapidamente, constituindo uma grande vantagem no que diz respeito ao melhoramento genético.
d) Reduz a possibilidade de injúrias para a égua e o garanhão.
e) Permite o uso de garanhões que tenham desenvolvido hábitos deficientes de cobertura ou que apresentem lesões limitantes (claudicações).
f) Permite a identificação de problemas reprodutivos.
g) Permite o uso de éguas impossibilitadas para a monta natural.
h) Permite o uso de garanhões que apresentam sêmen de qualidade inferior.
b) Aumento dos índices de fertilidade, devido a um maior controle sobre a qualidade do sêmen utilizado e também sobre a sanidade reprodutiva das éguas, resultando no acréscimo da eficiência reprodutiva.
c) Acelerar o processo de melhoramento genético das raças. Em um período normal de estação de monta, através da monta natural, um garanhão poderia cobrir um número máximo de 80 éguas, enquanto através da Inseminação Artificial poderia fecundar um número muito maior, chegando até 300 éguas.
Um garanhão de alto valor zootécnico, com qualidades devidamente comprovadas pode, dessa maneira, disseminar seus caracteres desejáveis muito rapidamente, constituindo uma grande vantagem no que diz respeito ao melhoramento genético.
d) Reduz a possibilidade de injúrias para a égua e o garanhão.
e) Permite o uso de garanhões que tenham desenvolvido hábitos deficientes de cobertura ou que apresentem lesões limitantes (claudicações).
f) Permite a identificação de problemas reprodutivos.
g) Permite o uso de éguas impossibilitadas para a monta natural.
h) Permite o uso de garanhões que apresentam sêmen de qualidade inferior.
Principais desvantagens da utilização da IA
a) Aumento dos custos nos trabalhos relacionados ao manejo reprodutivo do haras.
b) Obrigatoriedade de um médico veterinário responsável para conduzir os trabalhos.
a) Aumento dos custos nos trabalhos relacionados ao manejo reprodutivo do haras.
b) Obrigatoriedade de um médico veterinário responsável para conduzir os trabalhos.
Obtenção do Sêmen para Inseminação Artificial
Há diferentes métodos para a colheita de sêmen de garanhões, entre elas: a utilização de um “preservativo” de látex especial, a colheita por manipulação do pênis com o auxílio de compressas aquecidas e a manipulação medicamentosa, mas o método mais difundido e utilizado é o da Vagina Artificial.
Vagina Artificial
A vagina artificial é um artefato que simula as condições anatômicas normais da vagina de uma égua, para a colheita de sêmen dos garanhões, havendo diversos modelos disponíveis.
A seleção do modelo mais adequado pode depender da aceitação ou preferência de determinados garanhões, do custo ou da disponibilidade no mercado.
Há diferentes métodos para a colheita de sêmen de garanhões, entre elas: a utilização de um “preservativo” de látex especial, a colheita por manipulação do pênis com o auxílio de compressas aquecidas e a manipulação medicamentosa, mas o método mais difundido e utilizado é o da Vagina Artificial.
Vagina Artificial
A vagina artificial é um artefato que simula as condições anatômicas normais da vagina de uma égua, para a colheita de sêmen dos garanhões, havendo diversos modelos disponíveis.
A seleção do modelo mais adequado pode depender da aceitação ou preferência de determinados garanhões, do custo ou da disponibilidade no mercado.
Os fatores mais importantes em uma vagina artificial são:
a) Aceitação pelo garanhão
b) Facilidade de montagem
c) Eficiência na higienização e esterilização
d) Facilidade de manipulação
e) Disponibilidade no mercado e custo
a) Aceitação pelo garanhão
b) Facilidade de montagem
c) Eficiência na higienização e esterilização
d) Facilidade de manipulação
e) Disponibilidade no mercado e custo
Composição e Montagem da Vagina Artificial
A Vagina Artificial modelo Botucatu, é composta por:
Tubo rígido de PVC: com diâmetro de cinco polegadas e comprimento de 50 cm, com um aro na extremidade final que funciona como um “fundo de vagina” que impede a passagem do pênis, mas permite a passagem do ejaculado.
Neste tubo há ainda uma válvula para a introdução de água aquecida e ar.
Mucosa da Vagina: composta por um tubo de látex flexível que, quando devidamente acoplado ao tubo rígido, forma uma bolsa que simulará as condições encontradas na genitália da égua.
Mucosa Interna: Esta mucosa é composta por um tubo plástico com a extremidade do fundo selada, extremamente flexível, estéril e descartável. Esta mucosa será a porção da vagina artificial que entrará em contato com o pênis do garanhão e onde o sêmen será depositado e retido.
Água Aquecida: Introduzida no interior da vagina artificial através da válvula. Utilizam-se aproximadamente 2,5 litros de água à 60oC, que deve manter a parte interna da vagina em aproximadamente 45oC, que é a temperatura preferida pela maioria dos garanhões. Deve-se ressaltar que existem garanhões que preferem outras temperaturas, assim o técnico deve procurar observar suas reações no intuito de obter um estímulo mais eficiente.
Ar: É introduzido na v.a. pela mesma válvula, e tem a função de prover a pressão necessária, de acordo com o pênis e a preferência de cada garanhão, provocando o estímulo necessário para sua ejaculação.
Lubrificante: Podemos utilizar lubrificantes íntimos como o “KY”, mas óleos minerais estéreis como o “Nujol” são mais seguros, devido ao fato de não possuírem agentes antimicrobianos em sua composição, serem inertes e não se misturarem ao sêmen. O lubrificante é colocado na superfície da mucosa interna, com o auxílio da mão do técnico protegida por uma luva estéril, e tem a função de facilitar a introdução do pênis do garanhão.
A Vagina Artificial modelo Botucatu, é composta por:
Tubo rígido de PVC: com diâmetro de cinco polegadas e comprimento de 50 cm, com um aro na extremidade final que funciona como um “fundo de vagina” que impede a passagem do pênis, mas permite a passagem do ejaculado.
Neste tubo há ainda uma válvula para a introdução de água aquecida e ar.
Mucosa da Vagina: composta por um tubo de látex flexível que, quando devidamente acoplado ao tubo rígido, forma uma bolsa que simulará as condições encontradas na genitália da égua.
Mucosa Interna: Esta mucosa é composta por um tubo plástico com a extremidade do fundo selada, extremamente flexível, estéril e descartável. Esta mucosa será a porção da vagina artificial que entrará em contato com o pênis do garanhão e onde o sêmen será depositado e retido.
Água Aquecida: Introduzida no interior da vagina artificial através da válvula. Utilizam-se aproximadamente 2,5 litros de água à 60oC, que deve manter a parte interna da vagina em aproximadamente 45oC, que é a temperatura preferida pela maioria dos garanhões. Deve-se ressaltar que existem garanhões que preferem outras temperaturas, assim o técnico deve procurar observar suas reações no intuito de obter um estímulo mais eficiente.
Ar: É introduzido na v.a. pela mesma válvula, e tem a função de prover a pressão necessária, de acordo com o pênis e a preferência de cada garanhão, provocando o estímulo necessário para sua ejaculação.
Lubrificante: Podemos utilizar lubrificantes íntimos como o “KY”, mas óleos minerais estéreis como o “Nujol” são mais seguros, devido ao fato de não possuírem agentes antimicrobianos em sua composição, serem inertes e não se misturarem ao sêmen. O lubrificante é colocado na superfície da mucosa interna, com o auxílio da mão do técnico protegida por uma luva estéril, e tem a função de facilitar a introdução do pênis do garanhão.
Preparo do Garanhão e da Égua Manequim para a Colheita:
O Garanhão deve ter seu pênis lavado cuidadosamente, com água morna pura, procurando remover sujidades diversas.
A utilização de sabões, detergentes ou anti-sépticos, é contra-indicada para não afetar a microbiota natural, o que pode permitir a proliferação de microrganismos patogênicos, comprometendo a qualidade do ejaculado e possibilitando a transmissão desses agentes para a égua.
A limpeza deve ser feita com o membro ereto, que facilita acesso às partes mais internas.
Como manequim, podemos utilizar uma égua no cio ou um manequim artificial, conhecido como “phanton”.
O manequim pode ser uma fêmea sadia, dócil, de preferência no cio, a qual deve ter a vulva e adjacências cuidadosamente limpas e desinfetadas. A cauda deve receber bandagem, evitando acidentes com a crina na hora da colheita.
Para evitar penetrações acidentais, a cauda da égua manequim deve ser amarrada a uma corda que passa por entre as pernas da égua, forçando a cauda contra as pernas, evitando a penetração.
A fêmea deve ser contida, com o auxílio de “travões” e “pito”, de modo a oferecer segurança ao operador da vagina artificial e ao reprodutor.
Garanhões que apresentam o hábito de morder a égua no momento da cobertura deverão utilizar uma focinheira de couro para evitar esta prática e garanhões que se distraem facilmente, poderão utilizar viseira, evitando a distração do animal.
A utilização de sabões, detergentes ou anti-sépticos, é contra-indicada para não afetar a microbiota natural, o que pode permitir a proliferação de microrganismos patogênicos, comprometendo a qualidade do ejaculado e possibilitando a transmissão desses agentes para a égua.
A limpeza deve ser feita com o membro ereto, que facilita acesso às partes mais internas.
Como manequim, podemos utilizar uma égua no cio ou um manequim artificial, conhecido como “phanton”.
O manequim pode ser uma fêmea sadia, dócil, de preferência no cio, a qual deve ter a vulva e adjacências cuidadosamente limpas e desinfetadas. A cauda deve receber bandagem, evitando acidentes com a crina na hora da colheita.
Para evitar penetrações acidentais, a cauda da égua manequim deve ser amarrada a uma corda que passa por entre as pernas da égua, forçando a cauda contra as pernas, evitando a penetração.
A fêmea deve ser contida, com o auxílio de “travões” e “pito”, de modo a oferecer segurança ao operador da vagina artificial e ao reprodutor.
Garanhões que apresentam o hábito de morder a égua no momento da cobertura deverão utilizar uma focinheira de couro para evitar esta prática e garanhões que se distraem facilmente, poderão utilizar viseira, evitando a distração do animal.
Colheita:
Preparado o garanhão, o manequim e a vagina artificial, dá-se início ao trabalho de colheita.
O técnico deve estar a postos do lado direito à altura do quarto traseiro da fêmea, assim o auxiliar conduz o garanhão ao lado esquerdo deste.
Ao conduzir o garanhão, o auxiliar deve prestar toda a atenção no garanhão e estar atento para evitar atitudes agressivas tanto para a égua manequim quanto para o técnico.
O técnico deve orientar o condutor do garanhão, indicando o momento de se aproximar ou se afastar.
O garanhão somente deverá se aproximar da fêmea quando estiver com o pênis em total ereção e não deve ser permitida qualquer atitude agressiva.
Preparado o garanhão, o manequim e a vagina artificial, dá-se início ao trabalho de colheita.
O técnico deve estar a postos do lado direito à altura do quarto traseiro da fêmea, assim o auxiliar conduz o garanhão ao lado esquerdo deste.
Ao conduzir o garanhão, o auxiliar deve prestar toda a atenção no garanhão e estar atento para evitar atitudes agressivas tanto para a égua manequim quanto para o técnico.
O técnico deve orientar o condutor do garanhão, indicando o momento de se aproximar ou se afastar.
O garanhão somente deverá se aproximar da fêmea quando estiver com o pênis em total ereção e não deve ser permitida qualquer atitude agressiva.
Quando o garanhão monta na égua, o técnico deve segurar o pênis com sua mão esquerda, protegida por uma luva, e conduzi-lo para o interior da vagina artificial.
Ao introduzir o pênis do garanhão na vagina artificial, o técnico deve evitar “acompanhar” os movimentos copulatórios, dando apenas “firmeza” às suas investidas, de forma a estimular o garanhão aumentando a excitação e facilitando a ejaculação.
O operador deverá no decorrer da colheita, manter a vagina artificial o mais próximo (ou paralelo) possível da posição natural do aparelho genital da fêmea.
O técnico deve manter a sua mão esquerda na base do pênis do garanhão, procurando sentir as pulsações da uretra decorrente do processo ejaculatório. Também deve ser observada a movimentação da cauda do garanhão que, ao ejacular, faz o “movimento em bandeira”, ou seja, pequenas elevações e abaixamento da cauda, típicos da ejaculação.
Ao término da ejaculação, o garanhão tende a relaxar sobre a fêmea por alguns instantes, quando o técnico deverá baixar a extremidade terminal da vagina artificial colocando-a na posição vertical, promovendo assim a descida do sêmen para a extremidade da mucosa interna, onde ficará retido e não sofrerá um aumento de temperatura decorrente do contato com a mucosa aquecida da vagina.
Ao constatar o término do processo ejaculatório, o técnico deve retirar a vagina artificial, mantendo-a na posição vertical e levando-a para o laboratório para processamento, onde o sêmen será devidamente preparado e analisado para a inseminação artificial.
Após a correta higienização da genitália externa da égua, e com uma luva de palpação estéril lubrificada com óleo mineral ou lubrificante íntimo, o técnico introduz a mão na vagina até a localização da cérvix.
Ao constatar o término do processo ejaculatório, o técnico deve retirar a vagina artificial, mantendo-a na posição vertical e levando-a para o laboratório para processamento, onde o sêmen será devidamente preparado e analisado para a inseminação artificial.
Após a correta higienização da genitália externa da égua, e com uma luva de palpação estéril lubrificada com óleo mineral ou lubrificante íntimo, o técnico introduz a mão na vagina até a localização da cérvix.
Encontramos a abertura desta, introduz-se aproximadamente 5cm da pipeta no útero. Feito isso, pressiona-se o embolo da seringa, depositando-se o sêmen no interior do corpo do útero.
Contatos
Veterinario : Hiran Resende Filho
78147519